CURIOSIDADES Em 1971, o regulamento do Campeonato Sergipano foi alterado em pleno andamento. A competição deveria ser realizada em dois turnos, como o Itabaiana havia sido campeão do primeiro turno e liderava o segundo com folgas, houve uma reunião na FSF, onde foi mudada a fórmula do campeonato: deveria haver um terceiro turno, e o campeão deste decidiria o título com o Tremendão numa melhor de três. Resultado: Sergipe campeão do terceiro turno. Melhor de três com dois jogos no Batistão e um no Médici. Sergipe campeão injustamente.O ano era 1973, Sergipe e Itabaiana novamente na final: Dois jogos no Batistão e apenas um no Médici. No primeiro jogo, no Batistão, o Tricolor é prejudicado pela arbitragem e o Sergipe vence. Segundo jogo, no Médici: Vitória do Itabaiana. Terceiro jogo, no Batistão: A Associação Olímpica de Itabaiana exige árbitro de fora do estado e é campeão dentro do Batistão em cima do Sergipe. Foi a primeira vez que um clube sergipano exigiu arbitragem da FIFA.O Itabaiana foi pentacampeão do estado de 1978 a 1982. Em todos os jogos das finais foi exigida arbitragem da FIFA, pelo patrono do Itabaiana, o Sr. José Queiroz da Costa.Em 1981, novamente o clássico na final do campeonato: Itabaiana e Sergipe. O vermelhinho da capital, com a colaboração da FSF, decidiu fazer a finalíssima num feriado e com os portões abertos, com o objetivo de lotar o Batistão com a torcida do Sergipe e esmagar a torcida tricolor.O Itabaiana protestou, mas a decisão foi mantida. O patrono do Itabaiana, o Sr. José Queiroz da Costa, anunciou na véspera da decisão que o Tremendão não entraria em campo. No dia do jogo, às 4 da tarde, o Batistão estava vazio (já que todos acreditavam que não haveria jogo), o Sergipe entrou em campo certo da vitória por W.O e... o Tricolaço entra em campo, surpreendendo a todos. Resultado: Sergipe 0x1 Itabaiana, Tricolor campeão.Em 1982, aconteceu um episódio conhecido por “Golpe do Nacour”. Itabaiana e Sergipe na final. Como sempre, o Tricolor exigiu arbitragem da FIFA. A FSF anunciou que o árbitro seria o maranhense Nacour Arouche (cunhado do médico do Sergipe), aspirante à FIFA, alegando que não havia árbitros disponíveis. Desta vez o Itabaiana realmente não entrou em campo e o resultado ficou a cargo da justiça. No TJD, os julgadores decidiram pelo Sergipe como campeão por cinco votos a um. O Itabaiana recorreu ao STJD junto ao renomado advogado Valed Perry e lá declararam a Associação Olímpica de Itabaiana campeã por sete votos a zero. Os resultados dos julgamentos só saíram em 1983, e como não havia mais como decidir no campo, a FSF declarou ambos os times campeões.